Sobre o Enem
O Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) é uma prova
criada em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC) do Brasil. O
Enem vinha sendo utilizado como ferramenta para avaliar a
qualidade geral do Ensino Médio no país.
Recentemente, o Enem começou a ser utilizado
como exame de acesso ao Ensino Superior em universidades públicas brasileiras
através do SiSU (Sistema de Seleção Unificada). A prova também é feita por
pessoas com interesse em ganhar pontos para o ProUni (Programa Universidade para
Todos) e, a partir de 2009, além de servir como certificação de conclusão do
Ensino Médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo,
substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e
Adultos (Encceja).
Perguntas e respostas ENEM
Criado em 1998, o Enem era uma prova para diagnosticar a qualidade do ensino médio no país. Em 2009, ele ganha uma nova função: selecionar ingressantes nos cursos superiores de faculdades e universidades federais.
Para que serve o Enem?
O Enem tem como principal objetivo avaliar o desempenho escolar e acadêmico ao fim do ensino médio. O exame é utilizado como critério de acesso do participante a programas governamentais, como o Prouni (Programa Universidade para Todos), o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e o Ciência sem Fronteiras. Com as notas do Enem também é possível obter a certificação de conclusão do Ensino Médio
Quem pode fazer a prova?
O Enem é destinado para quem já concluiu ou vai concluir o ensino médio no ano de aplicação da prova.
Qual é a nota máxima e a nota mínima para uma prova do Enem?
Como o Enem usa a metodologia da TRI (Teoria de Resposta ao Item), não existe uma pontuação máxima e mínima que o candidato pode atingir – com exceção da redação, que não é corrigida por esse modelo e cuja nota varia de zero a 1.000. A partir das notas obtidas pelos participantes, o Inep constrói uma escala de notas máximas e mínimas que permite ao aluno comparar seu desempenho com o dos demais estudantes. Essas informações são divulgadas com os boletins individuais.
Quando serão as inscrições do Enem 2012?
Entre as 10h do dia 28 de maio e as 23h59 do dia 15 de junho.
Quando serão as provas do Enem 2012?
3 e 4 de novembro.
Atendimento especial
Eu sou sabatista, posso fazer a prova em horários especiais?
Sim. O candidato que guarda os sábado por motivo religioso deverá informar a opção “Sabatista” em campo próprio do sistema de inscrição e poderá fazer a prova a partir das 19h (horário oficial de Brasília). O participante deverá comparecer ao local de realização do exame no mesmo horário dos demais candidatos (até as 13h) e deverá aguardar até as 19h para iniciar as provas. Não será possível realizar qualquer espécie de consulta, de comunicação ou de manifestação a partir do ingresso na sala de provas até o término do exame.
Consigo fazer o Enem se estiver internado em um hospital?
O edital do Enem prevê que o candidato em situação de classe hospitalar poderá solicitar atendimento diferenciado para o dia da prova. É considerado participante em situação de classe hospitalar aquele que recebe formalmente aulas na condição de estudante internado para tratamento de saúde, no interior das instituições hospitalares ou afins. Não é caracterizado como participante em classe hospitalar aquele que, na data do exame, estiver internado para realizar partos, cirurgias ou tratamentos médicos. Nesse último caso, não será concedido o atendimento diferenciado.
Um adolescente em privação de liberdade pode fazer o Enem? Presidiários também podem se inscrever no Enem?
O Inep elabora um edital específico para a realização do exame para os adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas que incluam privação de liberdade. Portanto, quem está nessas condições pode realizar o exame, mas deve aguardar a publicação do edital próprio.
Estarei amamentando no período do exame. É possível levar o bebê para mamar?
Sim. A participante que tiver necessidade de amamentar durante a realização das provas deverá, obrigatoriamente, levar um acompanhante adulto nos dias de aplicação do exame, que ficará em sala reservada, sendo responsável pela guarda da criança durante a realização das provas. O acompanhante não terá acesso às salas de prova e qualquer comunicação entre a candidata e o acompanhante será assistida por um aplicador do exame. Não será permitida a entrada do bebê e do acompanhante depois do fechamento dos portões.
Locais de prova
Como vou saber onde eu vou fazer as provas do Enem ?O candidato irá receber, via Correio, no endereço informado no ato da inscrição, o cartão de confirmação de inscrição, contendo: número de inscrição; data, hora, local de realização das provas; indicação do atendimento diferenciado e/ou do atendimento específico (se for o caso); opção de língua estrangeira; e solicitação de certificação (se for o caso).
E se eu não receber nenhum comprovante?
O cartão de confirmação de inscrição também estará disponível no sistema de divulgação de local de prova no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/localdeprova .
Posso mudar o local onde vou fazer a prova depois que a inscrição estiver feita?
Enquanto o período de inscrições estiver aberto é possível alterar a cidade indicada para a realização das provas. Após o fechamento das inscrições não será possível realizar alterações.
E se o MEC me colocar em um local de prova muito distante da minha casa?
Depois que os locais são definidos, o edital não prevê alteração dos locais de prova.
Nos dias das provas
Que documentos o participante precisa levar no dia da prova?Segundo o edital, "é obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas. Considera-se como documentos válidos para identificação do participante: cédulas de identidade (RG) expedidas pelas Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pela Polícia Federal; identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros; identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei tenham validade como documento de identidade; Carteira de Trabalho e Previdência Social; Certificado de Dispensa de Corporação; Certificado de Reservista; Passaporte; e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia”.
“O candidato impossibilitado de apresentar o documento de identificação original com foto nos dias de aplicação do exame, por motivo de extravio, perda, furto ou roubo, poderá realizar as provas, desde que: apresente o Boletim de Ocorrência expedido por órgão policial a, no máximo, 90 dias do primeiro dia de aplicação do exame; submeta-se à identificação especial, que compreende a coleta de dados e da assinatura do participante em formulário próprio.”
O que acontece se o meu documento de identidade estiver vencido?
O candidato que apresentar documento de identificação original com validade vencida, com foto que não permita a completa identificação dos seus caracteres essenciais ou de sua assinatura, poderá realizar as provas, desde que se submeta à identificação especial, que compreende a coleta de dados e de sua assinatura em formulário próprio.
Qual é o material permitido para responder a prova?
O candidato deverá utilizar somente caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.
Posso usar mais algum material, como lápis, celular e calculadora?
Não. De acordo com o edital, o candidato NÃO pode: portar lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borrachas, livros, manuais, impressos, anotações e quaisquer dispositivos eletrônicos, tais como: máquinas calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, smartphones, tablets, ipods, pen drives, mp3 ou similar, gravadores, relógios, alarmes de qualquer espécie ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens. Também não é permitido utilizar óculos escuros e artigos de chapelaria, tais como: boné, chapéu, viseira, gorro e similares. Assim como, portar armas de qualquer espécie, mesmo com documento de porte.
O que devo fazer se levar algum material que não é permitido?
O candidato deverá guardar, antes do início das provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador, telefone celular desligado, quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados e outros objetos. A embalagem porta-objetos deverá ser lacrada e mantida embaixo a carteira do candidato até o final das provas.
Posso levar comida e água?
Água e comida não estão na lista de “proibições” do edital do Enem.
Quanto tempo eu vou ter para responder as questões?
O primeiro dia de prova terá duração de 4h30. No segundo dia de prova, o candidato terá 5h30 para responder as questões e elaborar uma redação.
Depois de quanto tempo eu posso sair do local de prova?
A saída definitiva dos locais de prova será autorizada após duas horas do início do exame. O candidato só poderá levar o caderno de questões para casa trinta minutos antes do término da prova.
Moro no Amazonas, qual fuso horário devo obedecer?
O horário utilizado em todas as regiões do país será o horário oficial de Brasília.
É verdade que preciso conferir o meu nome e o meu número de inscrição no caderno de prova?
Sim. Segundo o edital, são de responsabilidade do participante a leitura e a conferência de seus dados registrados nos cartões-resposta, na folha de redação, na lista de presença e nos demais documentos do exame. O candidato também deverá marcar no cartão-resposta a cor do caderno de prova e transcrever a frase apresentada na capa do caderno de questões.
Como é a prova
Como é a prova do Enem?O exame será constituído de uma redação e quatro provas objetivas, contendo cada uma 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia de aplicação do exame, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4h30, contadas a partir da autorização do aplicador para início das provas.
No segundo dia, serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5h30, contadas a partir da autorização do aplicador para início das provas.
O que a prova do Enem tem de diferente de outros vestibulares?
O Enem usa a metodologia da TRI (Teoria de Resposta ao Item). Na TRI não existe uma pontuação máxima e mínima que o candidato pode atingir. A correção avalia as habilidades de cada candidato e não depende apenas do número de acertos e erros do estudante, como nos vestibulares tradicionais, mas do nível de dificuldade de cada item.
Uma questão que teve baixo índice de acertos é considerada “difícil” e, portanto, tem mais peso na pontuação final. Aquelas que têm alto índice de acertos são classificadas como “fáceis” e contam menos pontos na nota final do candidato. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de itens poderão ter médias finais diferentes, dependendo do nível de dificuldade de cada uma dessas questões.
A redação do Enem tem alguma particularidade?
As redações do Enem são avaliadas de acordo com cinco competências:
1) Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
2)Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
3)Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
4)Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
5) Elaborar proposta de solução para o problema abordado, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Notas do exame
Quando sai o gabarito das provas do Enem?Os gabaritos do Enem serão divulgados até o terceiro dia útil seguinte ao de realização das últimas provas.
Como eu sei qual minha pontuação no Enem?
Os candidatos poderão acessar os resultados individuais da edição do Enem 2012, em data a ser divulgada posteriormente, mediante inserção do número de inscrição e senha ou CPF e senha no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem .
Se eu não concordar com minha nota, eu posso reclamar?
O edital prevê que os candidatos poderão requerer vista de suas provas, exclusivamente para fins pedagógicos, após divulgação do resultado. O documento não prevê recursos contra os resultados.
Se eu já estiver na faculdade e quiser participar do Ciência sem Fronteiras, posso fazer o Enem 2012 para melhorar minha pontuação e participar do programa?
Sim, a seleção para o Ciências sem Fronteiras é feita com base nas notas do Enem.
Possíveis temas para redação 2012
Para facilitar a sua preparação ao exame, confira a seguir os 10 temas que podem cair na prova de redação do Enem 2012:
Tema redação Enem 2012: As Questões Ambientais
Tema redação Enem 2012: Bullying
Tema redação Enem 2012: Violência nas Escolas
Tema redação Enem 2012: A Violência no Trânsito
Tema redação Enem 2012: Participação Política
Tema redação Enem 2012: Álcool X Trânsito
Tema redação Enem 2012: Desarmamento
Tema redação Enem 2012: Desigualdade Social
Tema redação Enem 2012: Esporte como fator de inclusão social
Tema redação Enem 2012: Comportamento jovem nas mídias sociais
Tema para redação SEM 2012: A corrupção
Correção nas redações do ENEM
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (Inep), Luiz Claudio Costa, também aproveitou a coletiva para
anunciar mudanças nas correções das redações do Enem. A partir deste ano, dois
corretores irão dar nota de 0 a 200 pontos em cinco competências, totalizando um
máximo de 1.000 pontos. Caso haja discrepância de mais de 80 pontos nas notas
dos dois corretores em uma competência, um terceiro corretor irá avaliar a
redação. Esse corretor também poderá ser solicitado se a diferença da soma das
notas das cinco competências for maior que 200 pontos.
Outra novidade é a possibilidade de acionar uma banca
examinadora se o terceiro corretor não conseguir chegar a um consenso com os
outros dois. Essa banca será presidida por um doutor e terá a função de dar a
nota final, caso seja acionada. Até o Enem 2011, o terceiro corretor só era
acionado caso a diferença entre as notas dos dois primeiros corretores fosse de
300 pontos ou mais.
A questão das notas das redações vinha sendo tratada como
prioridade na reformulação do Enem. No início desse mês, Aloizio Mercadante já
havia afirmado que as correções das redações deveriam ser mais rigorosas e
seguir critérios mais objetivos. A intenção do MEC com essas mudanças é diminuir
o número de reclamações sobre as correções, algo frequente nos últimos
exames.
O Enem 2012 será o primeiro que possibilitará o acesso às
redações corrigidas, graças a um acordo firmado entre o MEC e o Ministério
Público Federal do Distrito Federal. No entanto, os participantes do Enem ainda
não poderão solicitar revisão das notas. A maioria das universidades também não
aceita revisão de nota da redação dos vestibulares.
A redação deve cumprir cinco competências (veja ao
lado), cada uma vale 200 pontos, para o total máximo de 1.000 pontos. Se em
qualquer uma das cinco competências uma discrepência acima de 80 pontos, um
terceiro corretor avaliará a prova. O processo já acontecia no ano passado,
porém, a partir de 2012, a prova será encaminhada a uma banca certificadora
caso, na terceira nota, também persista a dispersão.
"Todas as mudanças criamos comitê científico discutimos
intensamente para chegar a essas conclusões e estamos bastante preparados para
enfrentar este grande desafio para fazer o enem mais seguro e que de
tranquilidade para os jovens que vao participar desse processo", disse o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Correção de provas ENEM 2012
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep) estuda mudanças na correção da redação do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) para as próximas edições. Uma das possibilidades é a
montagem de uma banca com três especialistas para avaliar as provas que tiverem
discrepância superior a 300 pontos. Atualmente essas redações são enviadas para
um terceiro corretor.
O presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, deve divulgar nas
próximas semanas as mudanças que serão aplicadas à prova de redação. Segundo o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, "Precisamos aprimorar o critério de
correção, para que tenhamos mais segurança na avaliação, pois sempre há
componente subjetivo", disse.
Em 2011, estudantes entraram na justiça solicitando revisão das
notas da redação. Houve casos em que a nota variou de 0 a 800 pontos.
Uma outra mudança que pode ocorrer é reduzir a discrepância
para uma terceira correção - dos atuais 300 pontos para 200. O Inep já havia
reduzido esse número de 500 para 300. No entanto, é preciso garantir que o
cronograma não será atrasado em vista dessas mudanças, além dos gastos
adicionais que podem ocorrer em função das medidas.
Em 2011, o pedido de vista da redação virou motivo de uma
intensa batalha judicial, até o Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF-5)
suspender uma liminar que garantia o acesso.
Um acordo firmado com o Ministério Público Federal (MPF)
permitirá que os estudantes tenham acesso às redações corrigidas apenas para
fins pedagógicos a partir deste ano.
Temas já utilizados para redação desde criação do ENEM
Temas que levam a uma reflexão crítica e a um obrigatório posicionamento do candidato frente a questões atuais do Brasil e do mundo: eis a tendência geral das provas de Redação do Exame Nacional do Ensino Médio - que se tornou, agora, uma das mais importantes avaliações para o ingresso nas instituições de ensino superior no país. Veja, abaixo, os temas já solicitados:
Confira os temas que já apareceram na redação do Enem
Ano | Temática da Redação |
2011 | Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado |
2010 | O trabalho na construção da dignidade humana |
2009 | O indivíduo frente à ética nacional |
2008 | Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar |
2007 | O desafio de se conviver com as diferenças |
2006 | O poder de transformação da leitura |
2005 | O trabalho infantil na sociedade brasileira |
2004 | Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação |
2003 | A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo |
2002 | O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita? |
2001 | Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito? |
2000 | Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional |
1999 | Cidadania e participação social |
1998 | Viver e aprender |
TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM
Assista ao vídeo a seguir e veja o que é a Teoria de Resposta ao Item. Técnica que será utlizada, também, no ENEM 2011.
Assista ao vídeo a seguir e entenda o que é a Teoria de resposta ao item-TRI. Após assistir ao vídeo, leia o artigo publicado logo após o vídeo, sobre o tema.
O que é Teoria de Resposta ao item?
Teoria de Resposta ao Item e o novo ENEM: esclarecendo alguns pontos para estudantes
A Teoria de Resposta ao Item, ou TRI, teve suas origens em meados da década de 50 por nomes como Richadson, Tucker e Frederic Lord. A partir daí, nas décadas posteriores outros nomes se tornaram famosos, tais como Samejima e Birnbaum. Então podemos concluir que a TRI é um campo estudado há muitos anos, mas nos últimos 10 anos no Brasil é que suas aplicações tem acontecido, como é o caso por exemplo do SAEB e SARESP que utilizam a TRI.
Não pretendo entrar em detalhes da TRI, que é caracterizada por relações entre matemática aplicada, estatística e psicometria. Minha idéia é postar apenas alguns pontos importantes, principalmente para o esclarecimento para estudantes. Vou iniciar por um exemplo genérico (que não corresponde ao ENEM) mas que melhorará o entendimento do estudante quanto à sua nota.
Vamos supor que você esteja fazendo uma prova de Matemática que foi elaborada a partir da TRI. São 50 questões de múltipla escolha (A,B,C,D e E).
Você realiza a prova e responde todas as questões. Você, conversando com um colega resolve comparar as soluções e digamos que de 50 questões você acerte 20, e seu colega também acerte 20. Em alguns dias, você recebe sua nota, que no caso da TRI podemos chamar de escore. Seu escore é de 40 pontos e de seu colega 50 pontos. Mas, isso é possível?
Esse é um ponto importante. Para cada questão da prova é atribuído um grau de dificuldade diferente (além dos parâmetros discriminação e "chute". Ver detalhes em Lord (1980)). Por simplicidade, vamos supor que você tenha acertado 15 questões consideradas como fáceis e 5 como médias, e seu colega tenha acertado 15 questões fáceis, 2 médias e 3 difíceis. Como as questões possuem graus diferentes, é natural que o escore final seja diferente. Ainda, outras variáveis são agregadas ao modelo, como por exemplo a comparação entre grupos de provas, que podem ser comparadas (correlacionadas).
São muitas mudanças no ENEM e que podem ser encontradas no próprio site do MEC assim como outros portais de notícias. Mas alguns pontos eu gostaria de destacar:
* As questões possuem agregadas um determinado grau de dificuldade;
* São vários níveis de questões de fácil à difícil;
* Cuidado com o chute;
* Terão provas diferentes, mas que medirão o conhecimento do aluno igualmente.
Ressalto que meu objetivo aqui é só colocar algumas idéias centrais que não encontrei explicitadas em artigos não específicos na Internet. Esclareço que o exemplo é didático e não exprime o cálculo do escore real do ENEM ou qualquer outro exame baseado na TRI. Para saber mais sobre o assunto, recomendo as leituras da bibliografia recomendada.
Não pretendo entrar em detalhes da TRI, que é caracterizada por relações entre matemática aplicada, estatística e psicometria. Minha idéia é postar apenas alguns pontos importantes, principalmente para o esclarecimento para estudantes. Vou iniciar por um exemplo genérico (que não corresponde ao ENEM) mas que melhorará o entendimento do estudante quanto à sua nota.
Vamos supor que você esteja fazendo uma prova de Matemática que foi elaborada a partir da TRI. São 50 questões de múltipla escolha (A,B,C,D e E).
Você realiza a prova e responde todas as questões. Você, conversando com um colega resolve comparar as soluções e digamos que de 50 questões você acerte 20, e seu colega também acerte 20. Em alguns dias, você recebe sua nota, que no caso da TRI podemos chamar de escore. Seu escore é de 40 pontos e de seu colega 50 pontos. Mas, isso é possível?
Esse é um ponto importante. Para cada questão da prova é atribuído um grau de dificuldade diferente (além dos parâmetros discriminação e "chute". Ver detalhes em Lord (1980)). Por simplicidade, vamos supor que você tenha acertado 15 questões consideradas como fáceis e 5 como médias, e seu colega tenha acertado 15 questões fáceis, 2 médias e 3 difíceis. Como as questões possuem graus diferentes, é natural que o escore final seja diferente. Ainda, outras variáveis são agregadas ao modelo, como por exemplo a comparação entre grupos de provas, que podem ser comparadas (correlacionadas).
São muitas mudanças no ENEM e que podem ser encontradas no próprio site do MEC assim como outros portais de notícias. Mas alguns pontos eu gostaria de destacar:
* As questões possuem agregadas um determinado grau de dificuldade;
* São vários níveis de questões de fácil à difícil;
* Cuidado com o chute;
* Terão provas diferentes, mas que medirão o conhecimento do aluno igualmente.
Ressalto que meu objetivo aqui é só colocar algumas idéias centrais que não encontrei explicitadas em artigos não específicos na Internet. Esclareço que o exemplo é didático e não exprime o cálculo do escore real do ENEM ou qualquer outro exame baseado na TRI. Para saber mais sobre o assunto, recomendo as leituras da bibliografia recomendada.
Várias universidades usarão resultados do ENEM-2012
Para ter acesso as provas do ENEM 2010, clique no link abaixo
Código da escola para inscrição no ENEM: 53008804
Veja o vídeo a seguir para entender como os campeões do ENEM 2010 passarem nesta prova.
O que é a Teoria de resposta ao item - TRI?
Teoria de Resposta ao Item e o novo ENEM: esclarecendo alguns pontos para estudantes
A Teoria de Resposta ao Item, ou TRI, teve suas origens em meados da década de 50 por nomes como Richadson, Tucker e Frederic Lord. A partir daí, nas décadas posteriores outros nomes se tornaram famosos, tais como Samejima e Birnbaum. Então podemos concluir que a TRI é um campo estudado há muitos anos, mas nos últimos 10 anos no Brasil é que suas aplicações tem acontecido, como é o caso por exemplo do SAEB e SARESP que utilizam a TRI.
Não pretendo entrar em detalhes da TRI, que é caracterizada por relações entre matemática aplicada, estatística e psicometria. Minha idéia é postar apenas alguns pontos importantes, principalmente para o esclarecimento para estudantes. Vou iniciar por um exemplo genérico (que não corresponde ao ENEM) mas que melhorará o entendimento do estudante quanto à sua nota.
Vamos supor que você esteja fazendo uma prova de Matemática que foi elaborada a partir da TRI. São 50 questões de múltipla escolha (A,B,C,D e E).
Você realiza a prova e responde todas as questões. Você, conversando com um colega resolve comparar as soluções e digamos que de 50 questões você acerte 20, e seu colega também acerte 20. Em alguns dias, você recebe sua nota, que no caso da TRI podemos chamar de escore. Seu escore é de 40 pontos e de seu colega 50 pontos. Mas, isso é possível?
Esse é um ponto importante. Para cada questão da prova é atribuído um grau de dificuldade diferente (além dos parâmetros discriminação e "chute". Ver detalhes em Lord (1980)). Por simplicidade, vamos supor que você tenha acertado 15 questões consideradas como fáceis e 5 como médias, e seu colega tenha acertado 15 questões fáceis, 2 médias e 3 difíceis. Como as questões possuem graus diferentes, é natural que o escore final seja diferente. Ainda, outras variáveis são agregadas ao modelo, como por exemplo a comparação entre grupos de provas, que podem ser comparadas (correlacionadas).
São muitas mudanças no ENEM e que podem ser encontradas no próprio site do MEC assim como outros portais de notícias. Mas alguns pontos eu gostaria de destacar:
* As questões possuem agregadas um determinado grau de dificuldade;
* São vários níveis de questões de fácil à difícil;
* Cuidado com o chute;
* Terão provas diferentes, mas que medirão o conhecimento do aluno igualmente.
Ressalto que meu objetivo aqui é só colocar algumas idéias centrais que não encontrei explicitadas em artigos não específicos na Internet. Esclareço que o exemplo é didático e não exprime o cálculo do escore real do ENEM ou qualquer outro exame baseado na TRI. Para saber mais sobre o assunto, recomendo as leituras da bibliografia recomendada.
Bibliografia
ANDRADE, D.F.; TAVARES, H.R.; VALLE, R.C. “Teoria de resposta ao item: conceitos e aplicações”. São Paulo: Associação Brasileira de Estatística, 2000.
Baker, F.B. (2001). The basics of item response theory.Washington, DC: ERIC.
Hambleton, R.K. & Swaminathan, H. (1985). Item Response Theory. Principles and applications. Boston, MA: Kluwer Nijhoff Publishing.
Hambleton, R.K., Swaminathan, H., & Rogers, H.J. (1991). Fundamentals of item response theory. Newbury Park, CA: SAGE Publications.
Lord, F.M. (1980). Applications of item response theory to practical testing problems. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
MENDONCA, L. H. ; ALUISIO, Sandra Maria ; PITON-GONÇALVES, J. . Criação e aplicação de testes adaptativos informatizados: : um estudo de caso. In: Workshop de Educação em Computação (WEI), 2004, Salvador. Anais do XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, 2004.
PITON-GONÇALVES, J. ; ALUISIO, Sandra Maria ; MENDONCA, L. H. ; OLIVEIRA, O. N. . A Learning Environment for English for Academic Purposes Based on Adaptive Tests and Task-Based Systems. Lecture Notes in Computer Science, v. 3220, p. 1-11, 2004.
Mais sobre o ENEM: http://www.enem.inep.gov.br/
Não pretendo entrar em detalhes da TRI, que é caracterizada por relações entre matemática aplicada, estatística e psicometria. Minha idéia é postar apenas alguns pontos importantes, principalmente para o esclarecimento para estudantes. Vou iniciar por um exemplo genérico (que não corresponde ao ENEM) mas que melhorará o entendimento do estudante quanto à sua nota.
Vamos supor que você esteja fazendo uma prova de Matemática que foi elaborada a partir da TRI. São 50 questões de múltipla escolha (A,B,C,D e E).
Você realiza a prova e responde todas as questões. Você, conversando com um colega resolve comparar as soluções e digamos que de 50 questões você acerte 20, e seu colega também acerte 20. Em alguns dias, você recebe sua nota, que no caso da TRI podemos chamar de escore. Seu escore é de 40 pontos e de seu colega 50 pontos. Mas, isso é possível?
Esse é um ponto importante. Para cada questão da prova é atribuído um grau de dificuldade diferente (além dos parâmetros discriminação e "chute". Ver detalhes em Lord (1980)). Por simplicidade, vamos supor que você tenha acertado 15 questões consideradas como fáceis e 5 como médias, e seu colega tenha acertado 15 questões fáceis, 2 médias e 3 difíceis. Como as questões possuem graus diferentes, é natural que o escore final seja diferente. Ainda, outras variáveis são agregadas ao modelo, como por exemplo a comparação entre grupos de provas, que podem ser comparadas (correlacionadas).
São muitas mudanças no ENEM e que podem ser encontradas no próprio site do MEC assim como outros portais de notícias. Mas alguns pontos eu gostaria de destacar:
* As questões possuem agregadas um determinado grau de dificuldade;
* São vários níveis de questões de fácil à difícil;
* Cuidado com o chute;
* Terão provas diferentes, mas que medirão o conhecimento do aluno igualmente.
Ressalto que meu objetivo aqui é só colocar algumas idéias centrais que não encontrei explicitadas em artigos não específicos na Internet. Esclareço que o exemplo é didático e não exprime o cálculo do escore real do ENEM ou qualquer outro exame baseado na TRI. Para saber mais sobre o assunto, recomendo as leituras da bibliografia recomendada.
Bibliografia
ANDRADE, D.F.; TAVARES, H.R.; VALLE, R.C. “Teoria de resposta ao item: conceitos e aplicações”. São Paulo: Associação Brasileira de Estatística, 2000.
Baker, F.B. (2001). The basics of item response theory.Washington, DC: ERIC.
Hambleton, R.K. & Swaminathan, H. (1985). Item Response Theory. Principles and applications. Boston, MA: Kluwer Nijhoff Publishing.
Hambleton, R.K., Swaminathan, H., & Rogers, H.J. (1991). Fundamentals of item response theory. Newbury Park, CA: SAGE Publications.
Lord, F.M. (1980). Applications of item response theory to practical testing problems. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
MENDONCA, L. H. ; ALUISIO, Sandra Maria ; PITON-GONÇALVES, J. . Criação e aplicação de testes adaptativos informatizados: : um estudo de caso. In: Workshop de Educação em Computação (WEI), 2004, Salvador. Anais do XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, 2004.
PITON-GONÇALVES, J. ; ALUISIO, Sandra Maria ; MENDONCA, L. H. ; OLIVEIRA, O. N. . A Learning Environment for English for Academic Purposes Based on Adaptive Tests and Task-Based Systems. Lecture Notes in Computer Science, v. 3220, p. 1-11, 2004.
Mais sobre o ENEM: http://www.enem.inep.gov.br/
Veja o vídeo em seguida para entender um pouco mais sobre o ENEM-2012
A seguir, leia as habilidades para que você tenha a noção do que é exigido do aluno, no momento do planejamento das questões: Dada a descrição discursiva ou por ilustração de um experimento ou fenômeno, de natureza científica, tecnológica ou social, identificar variáveis relevantes e selecionar os instrumentos necessários para realização ou interpretação do mesmo.
MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM
EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento)
I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
• Este eixo é para definir até onde vai à capacidade do aluno para entender as várias formas de linguagem, seja um texto em português, um gráfico, uma tira de história em quadrinhos ou fórmulas científicas. A partir do delineamento desse eixo o aluno deverá demonstrar que entende os códigos verbais e não verbais. Poderá ser até mesmo na forma de uma equação de Física.
II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
- Para entender os fenômenos naturais, processos histórico-geográficos o aluno deverá saber entender e reconhecer os conceitos que foram estudados e ainda dominar o eixo 1 (Dominar Linguagens), ou seja, saber ler diversas linguagens que transmitem o conhecimento sobre o fenômeno. Uma competência leva a outra.
III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
- Depois de dominar linguagens e compreender os fenômenos o aluno deverá ser capaz de solucionar uma questão ou problema. Ou seja, saber encontrar a resposta certa depois de entender o que se pede (Dominar a Linguagem) e ter informações sobre aquele fenômeno (compreender fenômenos).
IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
- Este eixo é fortemente presente na redação, pois valoriza a capacidade de argumentação. A partir do conhecimento de um assunto ou tema, de forma que o aluno possa assumir uma posição e defender uma ideia. Para convencer outras pessoas a compartilhar os pontos de vista do aluno é necessário ter argumentos sólidos, inteligentes, bem fundamentados e conhecimento firme do tema que está sendo discutido.
V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
- O ENEM quer saber a partir desse eixo se o aluno é capaz de opinar e propor soluções para o cotidiano e a vida real. É através desse eixo que será demonstrada a proposta de cidadania. É fundamental ter idéias, opiniões próprias e sugestões sobre como tornar o mundo melhor, com relação ao meio-ambiente, o desemprego, a pobreza e outros problemas sociais.
Matriz de Referência de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
PortuguêsCompetência de área 1 - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
H1 - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.H2 - Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais.
H3 - Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.
H4 - Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação.
Lingua estrangeira
Competência de área 2 - Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
H5 - Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
H6 - Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 - Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
H8- Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística.
Educação física
Competência de área 3 - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Artes
Competência de área 4 - Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade.
H12 - Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.H13 - Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
H14- Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
Literatura
Competência de área 5 - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
H15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
H17 - Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
Redação
Competência de área 6 - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específi cas de interlocução.
H20 - Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.
Competência de área 7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
H21 - Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
H22 - Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
H24 - Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
Competência de área 8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
H26 - Relacionar as variedades linguísticas a situações específi cas de uso social.
H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
Competência de área 9 - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
H28 - Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação.
H29 - Identificar, pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
H30 - Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.
Matemática
Matriz de Referência de Matemática e suas Tecnologias
Competência de área 1 - Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 - Reconhecer, no contexto social, diferentes signifi cados e representações dos números e operações naturais, inteiros, racionais ou reais.H2 - Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 - Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 - Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência de área 2 - Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 - Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 - Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 - Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 - Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência de área 3 - Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 - Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 - Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 - Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 - Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 - Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência de área 4 - Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 - Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 - Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 - Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 - Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência de área 5 - Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.
H19 - Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.H20 - Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 - Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 - Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
Área 6 - Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
Competência de área 7 - Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
Matriz de Referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
BiologiaCompetência de área 1 - Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
Competência de área 2 - Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
Competência de área 3 - Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos.
Competência de área 4 - Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
Competência de área 5 - Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Física
Competência de área 6 - Apropriar-se de conhecimentos da Física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
Química
Competência de área 7 - Apropriar-se de conhecimentos da Química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
Competência de área 8 - Apropriar-se de conhecimentos da Biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
Matriz de Referência de Ciências Humanas e suas Tecnologias
História
Competência de área 1 - Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Geografia
Competência de área 2 - Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
Sociologia
Competência de área 3 - Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
H13 - Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
Competência de área 4 - Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e a vida social.
H16 - Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.H17 - Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.
Competência de área 5 - Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
H21 - Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.H22 - Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.
H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
Competência de área 6 - Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.